De uma casa onde eu ainda com 29 anos tinha o status de filha.
Uma casa de mulheres,
lutadoras, conservadoras,
cheia de ambiguidades conflitos e tatuagens...
Ao sair do sagrado lar , do berço...
ou quem sabe calabouço;
Projetei, achei... presumi que:
ali tinham ficado todas as minhas manias,
mimadas da filha sobrinha e neta única...
E neste período incrível de transição fui da menina, filha, indefesa,
a mulher...desesperada, madura, curada...
a mãe do amigo, a colega descolada...
e por vezes o ser exótico...
afinal era uma carioca em Brasília...
idas e vindas ...que marcaram este ultimo ano;
ano de muitas, muitas...é... sim muitas mudanças...
Mudanças de foco, de ação...
de vontade, de querer... de prumo...
Ah! Como me senti perdida...
E como foi bom me reencontrar ...
Diferente a cada dia...
a cada passo...
a cada novo choro e cada sorriso largo
Ou quem sou ?
Sou Naná, uma mistura de menina, moderna, estranha, mãe e amiga... e que amanhã posso ser mais alguma coisa...bicho...flor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário