A Falta que Nos Move

Na antevéspera de natal, cinco amigos se reúnem em uma casa para uma experiência. Juntos, devem preparar o jantar para eles e um sexto convidado, que não conhecem e não têm certeza se chegará.
Adaptação da peça “A Falta Que Nos Move… Ou Todas as Histórias São Ficção”, criada e dirigida originalmente também por Christiane Jatahy e com um elenco quase idêntico, o filme consegue trazer à telona a sensação de cumplicidade e curiosidade do público com as pessoas que preparam a comida e são conduzidas, de certa maneira, pela ausência deste sexto elemento.
O texto, em parte real, em parte ficcional, é excelente e traz à tona discussões sobre gerações, relações afetivas, família, carências e as dores do ser humano.
O naturalismo do projeto faz com que ele não seja bem aceito por todo o público e pode cansar e mesmo desagradar. Por outro lado, os que gostam, gostam mesmo.
Sem dúvida, é uma experiência interessante para o cinema nacional e um curioso estudo sobre a interferência da realidade na ficção e vice-versa.
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